E aconteceu no dia 4 de setembro, a manifestação pela paz e por justiça promovida por estudantes da Escola Edilson Freire – em repúdio a um ato de violência contra um aluno menor de idade, de 16 anos, no dia 30 de agosto, na saída da Cervejaria Alecrim depois de uma apresentação de dança do mesmo – quando este foi duramente agredido por várias pessoas com capacetes, pedaços de pau, pedra, chutes e socos.
A concentração da Manifestação começou na escola e depois ganhou as ruas da Urbis, passou pelo centro e terminou na prefeitura. Ao passar pelo centro, além de chamar a atenção para o protesto, gerou um sério e grande problema no trânsito da cidade – pois ultimamente a Avenida Brasil vem sendo o único elo de ligação da parte leste da cidade com a parte oeste.
Durante a caminhada, que saiu da escola com cerca de cem alunos, a mesma foi ganhando corpo a medida que avançava na direção do centro e chegou a Praça ACM com quase o dobro de pessoas. Com faixas, cartazes e apitaço, os estudantes chegaram a Praça dos 3 Poderes e fizeram um grande círculo na mesma – dando todos as mãos. O Secretário de Educação foi chamado para ouvir os pedidos dos estudantes e prometeu acompanhar o desenrolar do processo.
O menor agredido ainda se encontra no hospital e aguarda ser removido para outro hospital especializado. O mesmo esteve em coma e se encontra atualmente entubado no HGE. O estado do mesmo ainda é crítico.
É preciso que as nossas autoridades políticas e policiais desencadeiam mais ações e estudem projetos para inibir e coibir este tipo de violência na cidade – além das demais, como assaltos e roubos pela cidade. O jovem já não tem muitos lugares – ou quase nenhum – para se divertir na cidade e quando tem, ocorrências como estas inibem os demais de saírem de casa. É preciso urgente repensar mais em cultura, lazer, entretenimento, diversão – não só para os jovens, como especialmente a eles – e também para a terceira idade.
Fotos – José Antônio de Souza.
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