Um grupo de estudantes de Dias d’Ávila sairam às ruas da cidade, desde a Urbis, na manhã desta quarta-feira (29) para terminar a caminhada e fazer um protesto contra o aumento da tarifa do transporte público na praça dos Três Poderes, centro administrativo de Dias d’Ávila.
A manifestação veio para o centro, subiu a Rua Raul Seixas e seguiu em direção Prefeitura Municipal com um veículo de som chamando a atenção da população por onde passava, com a intenção de fazer uma manifestação em frente a Prefeitura. Os estudantes carregavam faixas e cartazes com dizeres como “Aumento Não”. Ao chegarem na Praça dos Três Poderes se dirigiram para a Câmara Municipal de Vereadores, onde estava acontecendo a Sessão Ordinária da semana.
Entraram na câmara de surpresa e paralisaram a sessão, tomando a área dos espectadores e subindo na plenária, gritando palavras de ordem contra o referido aumento das passagens municipais. Quase todos os vereadores foram tomados de surpresa pela ação estudantil – até mesmo a segurança do local, que não conseguiu conter os jovens de fazerem seus protestos.
Depois de três minutos, o presidente da câmara, o vereador Júnior do Requeijão (PSDB), pediu a suspensão da sessão e disse aos estudantes que iria ouví-los, juntos com os demais vereadores, na sala de reunião. Foi feita uma comissão estudantil que entrou em diálogo com os vereadores.
Os estudantes reivindicam a revogação do aumento da tarifa e exigem uma tarifa justa, que leve em conta as reais condições socioeconômicas de Dias d’Ávila e a sua população. Eles também exigem:
-Retorno imediato das tarifas para os valores de 3,20 (ônibus da área Urbana) e 5,20 (ônibus da Zona Rural) como estava sendo praticado até o último dia 23.
-Diminuição das tarifas dos ônibus intermunicipais para os valores praticados antes dos últimos reajustes.
-Aumento da frota de ônibus para todas as linhas, municipais ou intermunicipais, estendendo o horário de circulação até as meia-noite em todas.
-Criação de novas rotas para os ônibus da área urbana, entrando nos Bosques e Parques, na Concórdia, na Varginha, na Cidade Mirim e outros bairros periféricos.
-Aumento da quantidade de ônibus que vão até a Zona Rural e melhoria urgente na qualidade dos veículos.
-Contratação de Cobradores e Motoristas que foram demitidos durante a pandemia e que todos os ônibus (municipais e intermunicipais) estejam com os dois profissionais presentes.
-Abertura do mercado para outras empresas de ônibus, acabando com o monopólio da Univale Turim.
-Fornecimento de placas de aluguel aos ligeirinhos interessados.
Os vereadores ouviram a comissão estudantil e prometeram apoiá-los em suas reivindicações, desde que não vandalizem e nem ultrapassem as leis vigentes em seus protestos. Os estudantes prometeram aguardar, mas disseram que não vão parar de reivindicar estes direitos, prometendo, caso não seja feito políticas públicas para estes casos, eles voltarão às ruas.
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