No decorrer de 2024, a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) executou reduções de gastos em diversas frentes, abrangendo o Ministério da Saúde, bolsas universitárias e na educação primária, entre outras medidas. Programas como o Criança Feliz e o apoio às comunidades terapêuticas também sofreram com a diminuição de verbas.
O valor total dos cortes em vários ministérios do governo federal excedeu os R$ 4 bilhões, uma ação adotada para alinhar o Orçamento com as novas políticas fiscais. Um dos programas essenciais na esfera da saúde, o Farmácia Popular, enfrentou uma redução considerável de aproximadamente 20% em seus fundos para a distribuição de medicamentos com desconto, afetando principalmente grupos beneficiários, como os cadastrados no Bolsa Família.
Apesar das reduções, o financiamento para a distribuição gratuita de remédios permaneceu em R$ 4,9 bilhões, favorecendo várias categorias, inclusive os participantes do programa Bolsa Família. Tanto o Ministério da Educação (MEC) quanto o Ministério da Ciência e Tecnologia foram sujeitos a cortes, impactando sobretudo a pesquisa e o suporte estudantil em instituições de ensino superior e na educação primária, além de diminuir os recursos destinados ao CNPq.
Essas ações foram implementadas durante um processo de redistribuição de recursos discricionários, impactando entidades como o Ministério da Economia, que sofreu uma diminuição de 15% em seus fundos para despesas operacionais e investimentos. Outros programas, incluindo o Bolsa Verde, também foram alvo de cortes, assim como o orçamento do Ministério da Cidadania, responsável pela Assistência Social, Família e Combate à Fome.
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