2 de maio de 2024

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TENSÃO NA FRONTEIRA BRASIL E VENEZUELA: TIROS VENEZUELANOS ATINGEM LADO BRASILEIRO E CAMINHÕES DE AJUDA HUMANITÁRIA SÃO INCENDIADOS

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Dois caminhões foram queimados neste sábado (23.fev.2019) na fronteira da Colômbia com a Venezuela, quando tentaram romper os bloqueios militares para fazer entrar a ajuda humanitária.

Os caminhões faziam parte de uma caravana de 4 automóveis que tentava passar pela ponte Santander, que liga Cúcuta (Colômbia) à Ureña (Venezuela). Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a informação foi confirmada pelo Departamento de Migração da Colômbia.

Assista ao vídeo do incêndio de 1 dos caminhões, em Ureña:

Reprodutor de vídeo de: YouTube (Política de Privacidade)

Fortes confrontos estão ocorrendo nas fronteiras entre Venezuela, Brasil e Colômbia para tentar conter a entrada da ajuda humanitária. Gás lacrimogêneo e balas de borracha estão sendo usados nos conflitos.

O presidente Nicolás Maduro fechou as fronteiras com Brasil e Colômbia na 6ª feira (22.fev.2019). Para ele, o envio das doações é uma interferência externa na política e soberania da Venezuela.

Nesta tarde, Maduro afirmou que os Estados Unidos são imperialistas e que enviam ao país comida “podre e cancerígena que sobrou do Exército”.

O presidente autodeclarado da Venezuela, Juan Guaidó, que coordena a ação de chegada de suprimentos à Venezuela em diversos locais da fronteira, chamou o regime de “usurpador” pelo Twitter.

Vídeo incorporado

Juan Guaidó@jguaido

El régimen usurpador se vale de los actos más viles e intenta quemar el camión con ayuda humanitaria que se encuentra en Ureña.

Nuestros valientes voluntarios están realizando una cadena para salvaguardar la comida y las medicinas.

La avalancha humanitaria es indetenible40 mil16:29 – 23 de fev de 201939,4 mil pessoas estão falando sobre issoInformações e privacidade no Twitter Ads

Mais tarde, postou imagens das manifestações a favor da saída de Maduro.

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Juan Guaidó@jguaido

Dijeron que no íbamos a llegar a la frontera: llegamos todos y llegó el Pueblo a recibir la ayuda.

Dijeron que la ayuda no iba a entrar: los camiones cruzan el país.

Dijeron que tenían Pueblo: están solos y decenas de soldados los han abandonado.

El Pueblo está claro: #SíoSí30,9 mil18:07 – 23 de fev de 201920,2 mil pessoas estão falando sobre issoInformações e privacidade no Twitter Ads

Ajuda brasileira

O governo brasileiro enviou à Venezuela 2 caminhões com alimentos básicos –arroz, feijão, café, leite em pó, açúcar e sal– e kits de primeiros-socorros por meio de Pacaraima.

No fim da tarde deste sábado, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência divulgou nota (íntegra) dizendo que os caminhões “cruzaram a fronteira, adentrando o país vizinho, sem incidentes na travessia”. 

“Inicia-se uma segunda fase da operação com os últimos preparativos de logística para a entrega dos produtos que se encontram armazenados na capital do estado [Roraima], Boa Vista”, diz.

Fonte – Poder 360

Galeria de Fotos: Venezuela: manifestantes e policiais entram em confronto

TIROS DO EXÉRCITO VENEZUELANO ATINGEM LADO BRASILEIRO DA FONTEIRA

O Exército brasileiro registrou que tiros de armas de fogo e outras agressões de militares da Venezuela atingiram o lado do Brasil na fronteira neste sábado, 23. As tropas da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) tinham como alvos manifestantes, do lado venezuelano, que pediam o ingresso da ajuda humanitária do Brasil e dos Estados Unidos. Um grupo deles havia atacado a guarnição militar da Venezuela na região.

Em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, o coronel José Jacaúna confirmou e lamentou o episódio. Até o momento, a assessoria de imprensa do Palácio Planalto não respondeu ao questionamento de VEJA sobre essa situação. O governo brasileiro assinalara, na sexta-feira 22, que as forças brasileiras não agiriam contra a Venezuela, a não ser que houvesse agressão à soberania do país.

Os distúrbios na fronteira, em Pacaraima (RR), acentuaram-se ao anoitecer, quando um grupo de 50 jovens venezuelanos jogaram coquetéis molotov e pedras contra militares do lado venezuelano. No local estavam outras 500 pessoas, que se dispersaram quando as tropas atiraram com armas de fogo lançaram bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes atearam fogo ao matagal em volta do posto do Exército venezuelano, onde havia dois veículos estacionados, que foram impactados pelos artefatos caseiros e também acabaram incendiados.

Manifestante ataca militares venezuelanos usando estilingue na fronteira com o Brasil: tiros e gás lacrimogêneo alcançam lado brasileiro – 23/02/2019

© Ricardo Moraes Manifestante ataca militares venezuelanos usando estilingue na fronteira com o Brasil: tiros e gás lacrimogêneo alcançam lado brasileiro – 23/02/2019

Antes do início desses distúrbios, os dois caminhões com alimentos e kits de primeiros socorros doados pelo Brasil e pelos Estados Unidos foram retirados na fronteira.

Na cidade venezuelana de Santa Elena de Uairén, a 15 quilômetros da fronteira, houve incidentes violentos durante a tarde. A Prefeitura confirmou a morte de quatro pessoas. Outras 25 ficaram feridas. Parte delas foi transferida para Pacaraima e, de lá, para Boa Vista. O governo de Roraima informou na noite de sábado que os militares venezuelanos passaram a impedir o transporte de feridos para o Brasil. O número de vítimas fatais poderá, portanto, aumentar.

No total, 16 venezuelanos foram atendidos em hospitais públicos de Roraima. Olnar Ortiz, ativista na região da organização não governamental Fórum Penal, detalhou que uma das vítimas fatais foi baleada na cabeça. Dentre esses feridos, cinco estão internados em estado grave no Hospital Geral de Roraima, em  Boa Vista. Na sexta-feira, os hospitais de Roraima já haviam recebido manifestantes feridos da comunidade indígena de Kumarakapai, do lado venezuelano, a cerca de 80 quilômetros de Pacaraima.

Os confrontos se deram no contexto do ingresso da ajuda humanitária internacional, convocada pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó para ingressar no país neste sábado. Houve graves incidentes também na fronteira com a Colômbia, onde três dos 10 caminhões conseguiram cruzar a divisa. Dois deles acabaram incendiados por ordem de Caracas. Em desafio à iniciativa de Guaidó, o  líder venezuelano Nicolás Maduro, determinara o fechamento das fronteiras do país e as reforçaram com contingentes militares.

(Com AFP)

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