O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro extingui 21.000 cargos comissionados no serviço público federal inclui ao menos 13.710 que estavam sob a guarda de instituições de ensino. O número corresponde a 65% do total do corte.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União da última quarta-feira (13 de março). No entanto, a relação das áreas mais afetadas foi omitida pelo governo. As informações só vieram à tona em uma reportagem do Jornal Folha de SP publicada nesta 3ª feira (19.mar.2019).
De acordo com o jornal, foram extintos cargos de direção, funções comissionadas de coordenação de cursos e outras gratificações concedidas a professores. Ou seja, uma espécie de adicional pago a servidores que exercem uma função extra, como 1 posto de coordenação, chefia de departamento ou direção.
O argumento do governo é que a medida economizará cerca de R$ 195 milhões aos cofres públicos. A alteração faz parte das medidas prioritárias de Jair Bolsonaro para os 100 primeiros dias de gestão.
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