1 de maio de 2024

DIAS D'ÁVILA ACONTECE

14 ANOS FAZENDO A NOTÍCIA DE SUA CIDADE

VERGONHA: VEJA OS NOMES DOS 98 POLÍTICOS QUE SERÃO INVESTIGADOS PELO STF E AS ACUSAÇÕES, PARTIDOS E POSIÇÕES

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1. Eliseu Padilha (PMDB-RS), ministro da Casa Civil
Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Padilha cobrava propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
2. Gilberto Kassab (PSD), ministro da Ciência e Tecnologia
Segundo depoimentos de Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Paulo Henyan Yue Cesena, ele recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas no período de 2008 e 2014, por suas condições como prefeito de São Paulo e ministro das Cidades. Segundo declarações de Carlos Armando Guedes Paschoal e Roberto Cumplido, foi um dos beneficiários de vantagem indevida paga a agentes públicos em obras viárias de São Paulo em 2008.
3. Wellington Moreira Franco (PMDB), ministro da Secretaria-Geral da Presidência
Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Moreira Franco cobrava propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
4. Bruno de Araújo (PSDB-PE), ministro das Cidades
Segundo as delações de João Antônio Pacífico Ferreira, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Cláudio Melo Filho e Luiz Eduardo da Rocha Soares, Araújo recebeu repasses não contabilizados de R$ 600 mil da Odebrecht entre 2010 e 2012 a pretexto de doação eleitoral, quando era deputado federal. De acordo com o inquérito, ele agiu em defesa dos interesses da empresa no Congresso e é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
5. Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), ministro das Relações Exteriores
Segundo delações de Arnaldo Cumplido de Souza Couto, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Carlos Armando Guedes Paschoal, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Roberto Cumplido, Fábio Andreani Gandolfo e Pedro Augusto Ribeiro Novis, Nunes recebeu ilegalmente R$ 500 mil do grupo Odebrecht para financiar sua campanha para o Senado em troca de favores políticos.
6. Marcos Antônio Pereira (PRB), ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Pereira recebeu R$ 7 milhões da construtora em favor do Partido Republicano Brasileiro (PRB) para campanha eleitoral de Dilma Rousseff.
7. Blairo Borges Maggi (PP), ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Segundo os delatores João Antônio Pacífico Ferreira e Pedro Augusto Carneiro Leão Neto, da Odebrecht, Blairo recebeu R$ 12 milhões durante campanha de 2006 ao governo do estado do Mato Grosso. Segundo os delatores, o ministro tinha o apelido de “Caldo” dentro do sistema de propinas da empresa.
8. Helder Barbalho (PMDB), ministro da Integração Nacional
Os delatores Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira afirmam que Barbalho, o senador Paulo Rocha (PT-BA) e o prefeito de Marabá, João Salame (PROS-PA), solicitaram R$ 1,5 milhão para a campanha do ministro ao governo do Pará em 2014. A Odebrecht desejava atuar como concessionária da área de saneamento básico no estado.
9. Renan Filho (PMDB), governador de Alagoas
São dois inquéritos. No primeiro, segundo delação de Cláudio Melo Filho, Renan Calheiros pediu doação eleitoral a seu filho, candidato ao governo de Alagoas em 2014. João Antônio Pacífico Ferreira autorizou o repasse de R$ 1,2 milhão ao PMDB, via doação oficial ao partido, dos quais ao menos R$ 800 mil foram para a campanha de Renan Filho. No segundo, de acordo com delações de Ariel Parente Costa, Alexandre Biselli, Cláudio Melo Filho, Fabiano Rodrigues Munhoz, Benedicto Barbosa da Silva Júnior e João Antônio Pacífico Ferreira, foram feitas doações a Renan Filho.
10. Robinson Faria (PSD), governador do Rio Grande do Norte
Segundo delações de Alexandre José Lopes Barradas, Fernando Luiz Ayres da Cunha Reis, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Ariel Parente e João Antônio Pacífico Ferreira, Robinson Faria é suspeito de ter recebido R$ 350 mil na campanha de 2010 (foi vice de Rosalba Ciarlini).
11. Tião Viana (PT), governador do Acre
Segundo delações de Hilberto Mascarenhas e Marcelo Odebrecht, Tião Viana é suspeito de receber R$ 2 milhões na campanha de 2010, sendo R$ 500 mil como doação oficial, a pedido do irmão, o senador Jorge Viana (PT)
12. Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado
De acordo com a delação de funcionários da Odebrecht, o presidente do Senado recebeu R$ 2 milhões para facilitar a conversão de medidas provisórias em lei.
13. Antônio Anastasia (PSDB-MG), senador
Qual a suspeita: Citado em um dos inquéritos que tratam do senador Aécio Neves, Anastasia é suspeito de receber vantagens indevidas em forma de doações de campanha eleitoral em 2009 e 2010.
O que ele diz: “Em toda sua trajetória, Anastasia nunca tratou de qualquer assunto ilícito com ninguém”.
14. Romero Jucá Filho (PMDB-RR), senador
Citado em cinco inquéritos, o senador Romero Jucá é suspeito de receber dinheiro em troca da aprovação de leis que interessavam a Odebrecht.
15. Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG), senador
Qual a suspeita: Citado em cinco inquéritos, ele é suspeito de receber vantagens indevidas para favorecer a Odebrecht em obras como das usinas de Jirau e fraudes em licitação em MG.
O que ele diz: “É falsa e absurda a acusação de que o senador Aécio Neves teria participado de algum ato ilícito envolvendo a licitação ou as obras  da Cidade Administrativa de Minas Gerais.
Mesmo sem ter tido acesso ao conteúdo da delação informamos que a licitação das obras da Cidade Administrativa foi objeto de ampla investigação do Ministério Público Estadual (Inquérito Civil Público 0024.07.000.185-4) que concluiu pelo arquivamento após constatar a regularidade dos procedimentos.
O edital de licitação foi apresentado previamente ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Contas do Estado. Todas as etapas das obras executadas foram acompanhadas pelos órgãos de fiscalização do Estado e auditadas por uma empresa técnica independente, contratada via licitação pública.”
16. Renan Calheiros (PMDB-AL), senador
Citado em quatro inquéritos, o senador é suspeito de pedir propina para a campanha do filho ao governo de Alagoas, pedir propina para facilitar a implementação de leis de interesse da Odebrecht e pedir propina para facilitar obras da construtora no sertão alagoano.
17. Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), senador
Segundo delações de Ariel Parente Costa, Alexandre Biselli, Cláudio Melo Filho, Fabiano Rodrigues Munhoz, Benedicto Barbosa da Silva Júnior e João Antônio Pacífico Ferreira, em 2013, o então ministro de Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, recebeu valores que totalizaram R$ 1,05 milhão por intermédio de Iran Padilha, indicado pelo próprio Bezerra.
18. Paulo Rocha (PT-PA), senador
Segundo as delações de Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira, ele é suspeito de solicitar vantagens indevidas não contabilizadas para a campanha eleitoral de Helder Barbalho ao governo do Pará, em 2014.
19. Humberto Costa (PT-PE), senador
Segundo delações de Marcelo Odebrecht, Rogério Santos de Araújo, Márcio Faria da Silva, César Ramos Rocha, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho e Luiz Eduardo da Rocha Soares, Humberto Costa foi indicado como sendo o “Drácula” na planilha de propinas e é suspeito de solicitar vantagem indevida em um contrato superfaturado entre a empreiteira e a Petrobras. Ele é suspeito de ter recebido um pagamento de R$ 590 mil.
20. Edison Lobão (PMDB-PA), senador
Qual a suspeita: Segundo depoimento de Henrique Serrano do Prado Valladares, o senador recebeu R$ 5,5 milhões para interferir junto ao governo federal para anular a adjudicação da obra referente à Usina Hidrelétrica de Jirau.
21. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), senador
O senador é suspeito de receber R$ 800 mil em vantagens indevidas para favorecer a Odebrecht. Segundo o inquérito, as declarações de Alexandre José Lopes Barradas e Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis são de que a soma foi solicitada pelo senador paraibano, “então candidato ao governo do Estado da Paraíba, com a expectativa de receber futura contrapartida e de realizar obra de saneamento naquele Estado”.
22. Jorge Viana (PT-AC), senador
Segundo delações de Hilberto Mascarenhas e Marcelo Odebrecht, Jorge Viana é suspeito de pedir R$ 2 milhões para a campanha de seu irmão, Tião Viana (PT) ao governo do Acre em 2010.
23. Lídice da Mata (PSB-BA), senadora
Segundo delação de José de Carvalho Filho, a construtora repassou R$ 200 mil não contabilizados à campanha dela ao Senado em 2010.
24. Ciro Nogueira (PP-PI), senador
Assessores disseram não ter localizado o deputado.
25. Dalírio José Beber (PSDB-SC), senador
Segundo o Ministério Público, Dalírio Beber é suspeito de articular o repasse de R$ 500 mil ao então candidato, e agora prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, de quem participava da campanha em 2012. A Odebrecht buscava o apoio de candidatos com maiores chances para garantir a manutenção dos contratos de saneamento de água e esgoto no município.
26. Ivo Cassol (PP-RO), senador
Segundo o delator Henrique Serrano do Prado Valladares, o senador Ivo Cassol recebeu “vantagem indevida” de R$ 2 milhões quando era governador de Rondônia por “favorecimento nos procedimentos administrativos” referentes à execução das obras da usina hidrelétrica de Santo Antonio.
27. Lindbergh Farias (PT-RJ), senador
De acordo com o Ministério Público, os colaboradores relataram que o senador recebeu vantagens indevidas não contabilizadas durante a campanha eleitoral dos anos de 2008 e 2010, nos valores respectivos de R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões.
28. Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), senadora
Segundo o depoimento de Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, Vanessa Grazziotin teria recebido repasses da Odebrecht em 2012, a pretexto de doação para sua campanha eleitoral, mas sem o registro oficial.
29. Kátia Abreu (PMDB-TO), senadora
Segundo delação de Cláudio Melo Filho, José de Carvalho Filho, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira, a senadora Kátia Abreu é suspeita de ter recebido R$ 500 mil, divididos em duas parcelas, em sua campanha eleitoral de 2014 ao Senado, por intermédio de Moisés Pinto Gomes.
30. Fernando Collor de Mello (PTC-AL), senador
De acordo com depoimentos de Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Alexandre José Lopes Barradas, o senador recebeu R$ 800 mil não contabilizados para sua campanha eleitoral em 2010, pagos pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht.
31. José Serra (PSDB-SP), senador
Segundo delações de Arnaldo Cumplido de Souza Couto, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Carlos Armando Guedes Paschoal, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Roberto Cumplido, Fábio Andreani Gandolfo e Pedro Augusto Ribeiro Novis, Serra é suspeito de receber doações ilegais em troca de facilidades em contratos no estado.
32. Eduardo Braga (PMDB-AM), senador
Segundo o delator Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, Eduardo Braga recebeu R$ 1 milhão quando era governador do Amazonas da Odebrecht, dinheiro relativo à construção da Ponte do Rio Negro.
33. Omar Aziz (PSD-AM), senador
Segundo o delator Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, José Lopes, empresário ligado a Omar Aziz, fazia pedidos de pagamentos à Odebrecht para favorecer o consórcio da empresa na construção da Ponte do Rio Negro.
34. Valdir Raupp (PMDB-RO), senador
Segundo os delatores Henrique Serrano do Prado Valladares e Augusto Roque Dias Fernandes Filho, o senador Valdir Raupp foi um dos destinatários de um “fundo” do Grupo Odebrecht e da Construtora Andrade Gutierrez de até R$ 20 milhões devido à execução das obras da Hidrelétrica de Santo Antonio, no Rio Madeira.
35. Ricardo Ferraço (PSDB-ES), senador
Segundo os executivos da Odebrecht Sérgio Luiz Neves e Benedicto Júnior, foi pago caixa dois de R$ 400 mil para a campanha do capixaba ao Senado em 2010 por meio do setor de operações estruturadas da construtora.
36. Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara
Ele é citado em dois inquéritos de Fachin. Em um deles, segundo delação de Benedicto Barbosa, João Borba Filho, Cláudio Melo Filho, Carlos José de Souza Filho e Luiza Eduardo da Rocha Soares, ele é suspeito de receber R$ 950 mil da Odebrecht durante as eleições de 2008 e 2010, além de receber pagamento para a aprovação de medida provisória e na eleição de 2014. No outro inquérito, baseado em delações de Marcelo e Emílio Odebrecht, Carlos Melo Filho e José de Carvalho Filho, Maia é suspeito de receber R$ 100 mil da Odebrecht em vantagem indevida em troca da aprovação de três medidas provisórias que beneficiaram a empresa.
37. Paulinho da Força (SD-SP), deputado federal
O deputado é suspeito de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro. Ele teria recebido R$ 1 milhão em pagamentos indevidos da Odebrecht para a sua campanha eleitoral à Câmara dos Deputados em 2014 e também teria recebido R$ 200 mil para outra campanha eleitoral, de 2010.
38. Marco Maia (PT-RS), deputado federal
O deputado Marco Maia é suspeito de falsidade ideológica eleitoral. Ele teria recebido R$ 1,35 milhão em pagamentos indevidos da Odebrecht para sua campanha eleitoral à Câmara dos Deputados em 2014.
39. Carlos Zarattini (PT-SP), deputado federal
O deputado é suspeito de receber pagamentos indevidos em 2010 e 2012. Ele teria recebido R$ 50 mil em pagamentos indevidos da Odebrecht para campanhas eleitorais em 2010 e também seria beneficiário, juntamente com Cândidato Vacarezza, de pagamentos de R$ 5 milhões, que fariam parte de um crédito de R$ 27 milhões em benefício do PT, realizado em 2012.
40. João Carlos Bacelar (PR-BA), deputado federal
O deputado é suspeito de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e violação de sigilo funcional. Ele teria atendido pedidos em prol da MP 558 e para evitar convocações de representantes da empresa Santo Antônio Energia em CPI e também de ter solicitado vantagem indevida à Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR), em 2012.
41. Milton Monti (PR-SP), deputado federal
42. José Carlos Aleluia (DEM-BA), deputado federal
O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) é suspeito de corrupção passiva e ativa. Ele teria recebido via caixa 2 R$ 300 mil nas eleições de 2010, além de doação legal de R$ 280 mil nas eleições de 2014.
43. Daniel Almeida (PCdoB-BA), deputado federal
É suspeito de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo recebido um repasse não registrado em R$ 300 mil em 2012 para favorecer a Odebrecht. O delator não identificado afirmou que o repasse foi recebido na campanha do candidato Isaac Carvalho à Prefeitura de Juazeiro. De acordo com ele, a Odebrecth tinha interesse em realizar obras de saneamento naquele município. Já outros delatores, também não identificados, disseram que, em outra ocasião, o parlamentar recebeu R$ 100 mil, pagamento que teria sido feito em um posto em Salvador. O inquérito informa que esse pagamento também não foi registrado.
44. Mário Negromonte Jr. (PP-BA), deputado federal
É suspeito de receber R$ 200 mil em doações não contabilizadas para a campanha eleitoral de 2014.
45. Nelson Pellegrino (PT-BA), deputado federal
É suspeito de falsidade ideológica eleitoral por ter recebido um rapasse de R$ 1,5 milhão da Odebrecht em 2012, sendo R$ 1,3 milhão via caixa 2. De acordo com um delator não identificado no inquérito, Nelson Pellegrino recebeu o repasse de R$ 1,5 milhão “a pretexto de auxílio à campanha eleitoral”. Desse total, apenas R$ 200 mil teriam sido transferidos de forma oficial.
46. Jutahy Júnior (PSDB-BA), deputado federal
Jutahy Júnior é suspeito de receber R$ 850 mil em doações não contabilizadas para campanhas entre os anos de 2010 e 2014.
47. Maria do Rosário (PT-RS), deputada federal
Maria do Rosário é suspeita de ter recebido R$ 150 mil da Odebrecht via caixa 2 durante a corrida eleitorial de 2010. Ela foi citada na delação do ex-diretor da empreiteira Alexandrino de Salles Ramos de Alencar.
48. Ônix Lorenzoni (DEM-RS), deputado federal
Onyx Lorenzoni é suspeito de ter recebido R$ 175 mil da Odebrecht via caixa 2 durante a campanha eleitoral de 2006. Ele foi citado na delação do ex-diretor da empreiteira Alexandrino de Salles Ramos de Alencar.
49. Vicente Paulo da Silva (PT-SP), deputado federal
50. Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), deputado federal
Arthur Oliveira Maia é suspeito de receber R$ 200 mil em doações não contabilizadas para campanha eleitoral.
51. Yeda Crusius (PSDB-RS), deputada federal
Yeda Crusius é investigada por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro. Ela é suspeita de ter recebido vantagens nas campanhas ao governo do RS em 2006 e 2010 para favorecer a Odebrecht. Somados, os valores recebidos chegariam a R$ 1,75 milhão. De acordo com o Ministério Público, em 2006 foram R$ R$ 200.000 por meio de doação oficial e mais R$ 400.000 por meio do setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como “departamento da propina”. Em 2010, foram R$ 600.000 em doações oficiais e R$ 550.000 não declarados, por meio do setor. Os repasses, ainda de acordo com o MP, eram feitos para que a Braskem, empresa controlada pelo Grupo Odebrecht, continuasse recuperando créditos do ICMS no Rio Grande do Sul.
52. Paulo Henrique Lustosa (PP-CE), deputado federal
Paulo Henrique Lustosa é suspeito de ter recebido R$ 100.000 não declarados (caixa 2) da Odebrecht durante a campanha de 2010. Ele foi citado nas delações dos ex-executivos José de Carvalho Filho e Cláudio Melo Filho. Seu codinome no sistema de controle dos repasses da empreiteira seria “Educador”.
53. José Reinaldo (PSB-MA), deputado federal
É suspeito de ter sido conivente, quando era governador do Maranhão, com suposta propina recebida da Odebrecht pelo então procurador-geral de seu estado, Ulisses César Martins de Sousa.
54. João Paulo Papa (PSDB-SP), deputado federal
Os delatores Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Luiz Antônio Bueno Júnior afirmaram que Papa recebeu dois repasses por meio do setor de operações estruturadas da Odebrecht, cada um no valor de R$ 300 mil, em 2012 e 2014. Segundo os delatores, o pagamento foi feito devido ao protagonismo político do parlamentar em Santos-SP e no PSDB, o que poderia auxiliar os interesses do Grupo Odebrecht em oportunidades futuras.
55. Vander Loubet (PT-MS), deputado federal
Segundo declaração do delator Alexandrino de Salles Ramos Alencar, executivo da Odebrecht, Loubet recebeu da empreiteira um repasse de R$ 50 mil para sua campanha eleitoral à Câmara dos Deputados em 2010 como recurso não contabilizado. Segundo o delator, o pagamento foi feito por meio do setor de operações estruturadas do Grupo Odebrecht.
56. Rodrigo Garcia (DEM-SP), deputado federal
Segundo declarações dos delatores Carlos Armando Guedes Paschoal e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, ex-executivos da Odebrecht, Garcia recebeu um repasse não contabilizado da empreiteira a pretexto de auxílio à campanha eleitoral em 2010. O repasse ao deputado, identificado no sistema da empreiteira como “Suíça”, foi feito por meio do setor de operações estruturadas da empresa.
57. Cacá Leão (PP-BA), deputado federal
“A divulgação ainda não é oficial e o STF nem referendou nem desmentiu a informação. Então, em primeiro lugar, é preciso esperar o STF se pronunciar. De qualquer maneira, recebi com surpresa, mas também tenho toda a tranquilidade do mundo de que todos os recursos q recebi na campanha de 2014 estão em minha prestação oficial de contas, que foi aprovada pelo Tribunal de Contas. Apoio as investigações e não tenho medo nenhum do processo”.
Celso Russomano (PRB-SP), deputado federal
58. Celso Russomano (PRB-SP), deputado federal
59. Dimas Fabiano Toledo (PP-MG), deputado federal
Qual a suspeita: Segundo declarações dos delatores Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Sérgio Luiz Neves e Marcelo Odebrecht, Dimas Fabiano Toledo é suspeito de crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa ao lado do senador Aécio Neves. Os delatores relatam que, em 2014, pagaram vantagens indevidas a pretexto de campanhas eleitorais de Aécio Neves e de vários outros parlamentares, incluindo Dimas Fabiano Toledo.
O que ele diz: Dimas Fabiano diz que jamais manteve contato com qualquer executivo da Odebrecht, não tendo sido destinatário de recursos alegadamente doados ou disponibilizados pela referida empresa. “A eventual utilização do nome do deputado por terceiros com propósitos espúrios – seja para solicitar recursos, seja para obter benefícios em delação – é prática absolutamente irresponsável e criminosa.”
60. Pedro Paulo (PMDB-RJ), deputado federal
Pedro Paulo é acusado de receber da Odebrecht R$ 3 milhões para sua campanha eleitoral para deputado federal em 2010 e de receber, em 2014, R$ 300 mil “de maneira oculta” para campanha à prefeitura.
61. Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA), deputado federal
Segundo declarações dos delatores Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, Cláudio Melo Filho, Emílio Alves Odebrecht, José de Carvalho Filho e Marcelo Bahia Odebrecht, Lima teria recebido R$ 1 milhão da Odebrecht com o objetivo de obter aprovação de legislação favorável aos interesses da companhia. De acordo com os delatores, o repasse foi feito por meio do setor de operações estruturadas do Grupo Odebrecht.
62. Daniel Vilela (PMDB-GO), deputado federal
Daniel Vilela é suspeito de receber repasse não contabilizado de R$ 1 milhão para financiar sua campanha para deputado federal em 2014, segundo inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Quantia foi requisitada pelo seu pai Luiz Alberto Maguito Vilela, então prefeito de Aparecida de Goiás (GO), para manter contratos com o Grupo Odebrecht em obras de saneamento básico da cidade.
63. Alfredo Nascimento (PR-AM), deputado federal
Segundo declarações dos delatores Benedicto Barbosa da Silva Júnior, José de Carvalho Filho, João Antônio Pacífico Ferreira e Paulo Falcão, Nascimento pediu uma “ajuda financeira” para sua campanha eleitoral no valor de R$ 200 mil durante uma reunião feita a pedido do deputado federal Milton Monti enquanto Nascimento era Ministro dos Transportes, em 2006. De acordo com os delatores, o repassse foi feito pela Odebrecht por meio de recursos não contabilizados. Nascimento é suspeito de cometer corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
64. Zeca Dirceu (PT-SP), deputado federal
O deputado federal José Carlos Becker de Oliveira e Silva é suspeito de receber repasse não contabilizado de duas quantias de R$ 250 mil cada para financiar suas campanhas eleitorais nos anos de 2010 e 2014, segundo inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin. Os pedidos de repasse teriam sido feitos a pedido de seu pai, o ex-ministro petista José Dirceu.
65. Betinho Gomes (PSDB-PE), deputado federal
O deputado federal Heberte Lamarck Gomes Da Silva (PSDB-PE), o Betinho Gomes, é suspeito de receber duas quantias em vantagens indevidas: R$ 75 mil quando candidato à prefeitura de Cabo de Santo Agostinho (PE) em 2012, e R$ 100 mil já como parlamentar em 2014, segundo inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Dinheiro foi repassado para que a Odebrecht fosse favorecida em empreendimento imobiliário na cidade.
66. Zeca do PT (PT-MS), deputado federal
67. Vicente Cândido (PT-SP), deputado federal
O deputado é suspeito de pedir e obter vantagem indevida em 2010 para sua campanha eleitoral para o cargo de deputado federal. Ele teria recebido o valor R$ 50 mil, repassado pelo Grupo Odebrecht, que teria interesse em apoio para o financiamento do estádio do Corinthians.
68. Júlio Lopes (PP-RJ), deputado federal
O deputado federal Júlio Luiz Baptista Lopes é acusado de ter solicitado o pagamento de vantagem indevida em obras da Odebrecht, lideradas pela construtora Queiroz Galvão, quando exercia a função de Secretário de Transportes do Rio de Janeiro. Depois, como Secretário de Obras do Estado do Rio de Janeiro, ele teria recebido R$ 4 milhões do colaborador Marcos Vidigal do Amaral, por meio do Setor de Operações Estruturadas.
69. Fábio Faria (PSD-RN), deputado federal
O deputado Fábio Faria (PSD-RN) é suspeito de receber recursos da Odebrecht Ambiental via caixa 2 para abastecer sua campanha eleitoral em 2010, segundo inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
70. Heráclito Fortes (PSB-PI), deputado federal
O deputado federal Heráclito de Sousa Fortes é suspeito de ter recebido vantagem não contabilizada na campanha eleitoral de 2010, quando era candidato ao Senado. De acordo com as declarações dos colaboradores Cláudio Melo Filho e José de Carvalho Filho, teriam sido repassados R$ 200 mil por meio de pagamento efetuado pelo Setor de Operações Estruturados da Odebrecht.
71. Beto Mansur (PRB-SP), deputado federal
O deputado federal Paulo Roberto Gomes Mansur, conhecido como Beto Mansur, é acusado de receber pagamento de valores da Odebrecht, a pretexto de campanha eleitoral, para favorecer interesses da construtora em Santos (SP) – cidade onde o político foi prefeito de 1997 a 2004. Segundo o inquérito autorizado por Fachin, existem indícios de falsidade documental.
72. Antônio Brito (PSD-BA), deputado federal
73. Décio Lima (PT-SC), deputado federal
O deputado Décio Lima é suspeito de pedir que a Odebrecht abastecesse o caixa 2 da campanha de sua esposa, Ana Paula Lima, durante a corrida eleitoral de 2012 para a prefeitura de Blumenau (SC), segundo o inquérito autorizado por Fachin.
74. Arlindo Chinaglia (PT-SP), deputado federal
O deputado Arlindo Chinaglia é suspeito de cobrar propina da Odebrecht para facilitar a licitação da Unisa Hidrelétrica de Santo Antônio, segundo o inquérito autorizado por Fachin. Os valores teriam chegado a R$ 10 milhões, de acordo com Henrique Serrano do Prado Valladares, ex-vice-presidente da Odebrecht; Augusto Roque Dias Fernandes Filho, diretor superintendente da Odebrecht; José de Carvalho Filho, ex-diretor da Odebrech; e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, o “BJ”, ex-presidente da Odebrecht.
75. Ana Paula Lima (PT-SC), deputada estadual
A deputada Ana Paula Lima é suspeita de receber recursos da Odebrecht via caixa 2 para sua campanha à prefeitura de Blumenau (SC) em 2012, segundo o inquérito autorizado por Fachin.
76. Vital do Rêgo Filho, ministro do Tribunal de Contas da União
O ministro e ex-senador Vitao do Rêgo Filho pela Paraíba é suspeito de receber recurso para campanha via caixa 2, no valor de R$ 350 mil. As investigações foram pedidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) com base nas delações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht.
77. Rosalba Ciarlini (PP), prefeita de Mossoró (RN) e ex-governadora do Estado
78. Valdemar da Costa Neto (PR)
79. Luís Alberto Maguito Vilela, ex-senador da República e prefeito de Aparecida de Goiânia entre os anos de 2012 e 2014
80. Edvaldo Pereira de Brito, candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010
81. Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais
82. Cândido Vaccarezza, ex-deputado federal pelo PT
83. Guido Mantega, ex-ministro
84. César Maia (DEM), vereador, ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal
85.Paulo Bernardo da Silva, ex-ministro
86. Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro
Segundo Benedicto Barbosa, o homem forte do Departamento de Propinas da Odebrecht, o prefeito, apelidado de “Nervosinho” nas planilhas, recebeu mais de R$ 15 milhões “ante seu interesse na facilitação de contratos relativos às Olimpíadas de 2016”. Da transação, realizada em 2012, R$ 11 milhões foram repassados no Brasil e outros R$ 5 milhões, a de contas no exterior.
87. José Dirceu
88. Napoleão Bernardes, prefeito de Blumenau (SC)
89. João Carlos Gonçalves Ribeiro, ex-secretário de Planejamento do governo de Rondônia
90. Ulisses César Martins de Sousa, advogado e ex-procurador-geral do Estado do Maranhão
91. Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romero Jucá
92. Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio Neves
O que ele diz: Paulo Vasconcelos afirma que conduziu todas as campanhas das quais participou dentro do que estava previsto na lei. “Essas delações contêm informações falsas, que serão desmentidas ao longo das investigações.”
93. Eron Bezerra, marido da senadora Vanessa Grazziotin
94. Moisés Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu
95. Humberto Kasper
96. Marco Arildo Prates da Cunha
97. Vado da Famárcia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho
98. José Feliciano (PMN), vereador em Cabo de São Agostinho (PE)
PEDIDOS DE RETORNO
Outros 10 políticos da lista de Janot, incluídos inicialmente na relação de inquéritos abertos, tiveram, na verdade, um pedido de retorno à PGR para nova manifestação, segundo o STF. Os inquéritos deles ainda não foram abertos.
São eles:
Roberto Freire (PPS), ministro da Cultura
Segundo delações de Carlos Armando Guedes Paschoal e Benedito Barbosa da Silva Júnior, Freire recebeu R$ 200 mil durante campanha a deputado federal em 2010.
Eduardo Amorim (PSDB-SE), senador
Maria do Carmo Alves (DEM-SE), senadora
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), senador
José Agripino Maia (DEM-RN), senador
Marta Suplicy (PMDB-SP), senadora
Felipe Maia (DEM-RN), deputado federal
Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE), deputado federal
Paes Landim (PTB-PI), deputado federal
Márcio Toledo, arrecadador das campanhas da senadora Marta Suplicy

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